O diálogo não é um caminho fácil, mas é o caminho mais humano, justo e solidário, para a construção da cultura da paz e da convivência pacífica, ou seja, sem violência e preconceito. O diálogo e a convivência entre pessoas de cultura, de tradição religiosa, de convicção ou de postura distinta podem e devem ser pautados pelo bem querer, pelo respeito mútuo e pela busca da verdade.

O diálogo e a convivência intersubjetiva, intergeracional, intercultural, interreligiosa, internacional... foi, é e será sempre será um ideal a ser buscado por nós, um desafio posto a todo processo educativo ético humanista, em suas dimensões diversas: familiar, sexual, escolar, social, política, econômica, religiosa e ecológica.

Sem uma busca efetiva e contínua do diálogo e da convivência, pautada pelo reconhecimento mútuo da isonomia entre os distintos, da igualdade nos direitos e deveres, o que surge dos conflitos não é a busca pacífica da verdade e do aprendizado, mas a tentação do uso da violência ou da imposição ideológica do mais forte e poderoso sobre os demais.

A teo educação acredita na pedagogia do diálogo como metodologia para o cultivo da educação e da espiritualidade ético humanista, sem viés doutrinal. E está decididamente comprometida com a construção da cultura do diálogo ecumênico, entre as pessoas das diversas igrejas cristãs, do diálogo inter-religioso, entre as pessoas das distintas tradições religiosas e do diálogo entre pessoas de fé e pessoas sem qualquer crença religiosa. 

A teo educação acredita na força que brota do cultivo do diálogo, como uma fonte que sacia a nossa sede de compreensão e acolhida, de partilha e de troca aprendiz pela palavra oferecida e acolhida, de enriquecimento cultural e religioso mútuo de quem dele participa. O diálogo tem o poder de aproximar os diferentes, pois pode transformar os muros de separação e de ódio em pontes de aproximação afetiva e de bem querer mútuo entre os que dialogam com abertura, respeito e reconhecimento da igual dignidade humana entre os que dialogam.